Pelo menos dessa vez conseguimos nos entender; e é melhor ficarmos  distantes.
Nossa conexão estava horrenda e nos tornamos digladiadores ambulantes; e tudo por conta de nossos embates, que se tornaram constantes.

Foi preciso que cicatrizes sentimentais se aprofundassem para chegarmos a tal conclusão.
Talvez por acreditar que pudéssemos acertar os erros e fugir da rota de colisão.
Mas, não era possível prosseguir assim e era preciso tomarmos uma decisão.

Não faz sentido continuar ferindo um ao outro até com o simples fato de expor pensamentos.
Chegamos num ponto onde não devemos prolongar mais nada, para evitar mais ressentimentos.

E embora nossas mãos possam - por instinto - querer evitar o outro de ir; nossa mente berra para abreviar essa história e nos diz que é melhor cada um partir.

Um dia, após essas mágoas passarem, seremos capazes de olhar para o outro e sorrir.